De um lado um bocado de pessoas trajadas de rendas brancas, turbantes e miçangas: os manifestantes de religiões afro-brasileiras numa marcha pelo respeito religioso. Do outro lado, outro bocadinho de gente com apitos, palavras de ordem, cartazes e camisetas com frases de protesto: os manifestantes da cidadania contra a corrupção. Entre esses grupos, com direito a formalidades militares, formação de fila e distanciamento com o braço: os policiais.
Debaixo de uma chuva mansa e persistente alguns ainda levantam alguma bandeira de esperança e utopia.
E eu passeando, fazendo papel de dublê de guia turístico, sonhando com uma cama, lençóis e paz. Querendo manifestar minha passividade diante do mundo que passa. Pena!